15 setembro 2014

Passaporte de um Bombeiro - Alfredo Leal



QUEM É:
NOME: Alfredo Manuel da Silva Leal
IDADE: 35
EMIGROU PARA: Reino Unido
HÁ QUANTOS ANOS: Saída de Portugal em 2013 para o Sudão do Sul // Emigrou para UK em 2014.
BOMBEIRO EM: Ponta Delgada 1995-98; Águeda 1998-2000; Força Aérea Portuguesa 1999-2002 (CFMTFA, BA6 e BA1); Cascais 1999-2001; Sesimbra 2001-2002; Amadora 2002-2003; Seixal 2003-2004; Pinhal Novo 2004-2006; ESEGUR 2006; Carcavelos-São Domingos de Rana 2006-2009; Aeródromo de Cascais 2007; Egitanienses (Guarda) 2009-2010; Algés 2010-2013; ONU (UNMISS) 2013.
POSTO: Bombeiro de 2º Classe (Promovido a Oficial de Bombeiro de 2ª em 2012)
CUMPRIU QUANTOS ANOS DE SERVIÇO: +/- 15 anos efectivos em Portugal como bombeiro voluntário.


Cada vez mais no nosso País, o número de Bombeiros a serem obrigados a abandonar a sua terra, a sua Corporação, tem aumentado.
Na sua grande maioria foram em busca de uma melhor qualidade de vida para si e para os seus.

Existem Corporações de Bombeiros que viram partir dos seus quadros, dezenas de Bombeiros.
E é com esses Bombeiros que nós andamos a tentar falar.

São esses Bombeiros que, um a um, uma vez por semana, vos iremos dar aqui a conhecer!
Saber quem são, e para onde foram… e que mensagem têm para nos deixar.


DB - Bom dia, antes de mais, deixe-me agradecer-lhe por ter aceitado o nosso convite e colaborar connosco. Queira fazer o favor de se apresentar:

Alfredo Leal - Bom dia. Chamo-me Alfredo Leal. Entrei para o Corpo de Bombeiros Voluntários de Ponta Delgada a 5 de Outubro de 1995 e desde então, talvez motivado pela minha experiência no Corpo Nacional de Escutas onde entrei em 1991 (414 Amora), direcionei a minha vida em prol do próximo.
Hoje sou licenciado em Protecção Civil (Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja – Instituto Politécnico de Beja), pós-graduado em Medicina do Conflito e Catástrofe (Faculdade de Ciências Médicas – Universidade Nova de Lisboa), e mestre em História, Defesa e Relações Internacionais (ISCTE).
Sou actualmente também Advanced Life Support Offshore Paramedic e Critical Care Paramedic / Flight Paramedic.

DB - Pertence a que Corpo de Bombeiros?

AL - Essa é difícil… Eu PERTENCI um corpo de bombeiros. Serei um pouco minucioso para uma melhor compreensão do meu percurso:

Comecei no CBV Ponta Delgada enquanto o meu pai estava na Marinha, numa comissão nos Açores. Ao regressar, por querer manter-me como bombeiro, pedi transferência para o CBV Águeda.
Depois, chegou a altura de cumprir o Regime Militar Obrigatório e escolhi algo mais arrojado: OPSAS da Força Aérea Portuguesa, a única verdadeira especialidade de bombeiro das forças armadas. Lá fui e após os 9 meses na OTA, fui colocado na BA6 Montijo. Porque tinha familiares em Lisboa e porque quis manter-me como bombeiro; escolhi o CBV Cascais como meu novo CB.
Anos depois, arranjei casa na Quinta do Conde, Sesimbra e porque quis manter-me como bombeiro; mudei-me para o CBV Sesimbra. Entretanto saí da FAP e arranjei emprego como TAS no CBV Amadora tendo, por motivos legais, pedido transferência também como voluntário. Estando a trabalhar como TAS, acabei por entrar para o CODU Lisboa (INEM) como OPCEM (os TOTE da altura) fazendo com que deixasse de ser empregado no CBV Amadora. Posteriormente, por motivos relacionados com o serviço no CODU, optei 6 meses depois por não renovar contrato com uma empresa de trabalho temporário que trabalhava para o INEM.
Arranjei então emprego nos CBM Seixal como TAS tendo, por motivos legais, pedido transferência também como voluntário e em 2004, aquando o Euro; ingressei novamente no INEM como TOTE e TAE.
Por o CBM Seixal levantar incompatibilidades sobre o facto de eu estar a laborar no INEM, optei por passar a exercer o meu voluntariado num CB próximo (CBV Pinhal Novo). Entretanto, devido às propinas e deslocações a Beja por causa da licenciatura, vi-me forçado a ter um segundo emprego tendo trabalhado para a ESEGUR como vigilante e bombeiro. Contudo, as incompatibilidades de horários eram tais que fui forçado a deixar tal trabalho.
Por motivos diversos, acabei por mudar de residência para São Domingos de Rana. E porque, ainda assim, me quis manter como bombeiro voluntário, fui para o CB Carcavelos São Domingos de Rana.
De lá, por considerar demasiado “perigoso” encontrar-me a laborar no CODU, demiti-me como TOTE e aceitei um emprego no Aeródromo de Cascais como OSEA. Emprego esse que, meses depois, também tive de deixar em virtude de me estar a limitar drasticamente a minha presença nas aulas da licenciatura.
Terminando a licenciatura, e estando desempregado, apareceu uma oportunidade de regressar à emergência médica com a abertura de uma ambulância do INEM em Trancoso (encerrada em Dezembro e 2013), tendo ido para o Distrito da Guarda como TAE e, consequentemente, para o CBV Egitanienses.
Mas como a minha residência era em São Domingos de Rana, acabei por pedir transferência para a base do INEM na Amadora; e tendo sido transferido para o CBV Algés.
Mas como a situação económica em Portugal estava (e infelizmente ainda está) a degradar-se, decidi aceitar a proposta das Nações Unidas em ir trabalhar para o Sudão do Sul como Aviation Fire Safety Officer, deixando o CB Algés e o INEM.

Em Dezembro de 2013, com o despoletar da guerra no Sudão do Sul, fui evacuado da base onde me encontrava tendo optado por terminar a minha comissão. Um mês depois, emigrei para o Reino Unido.

DB – Quantos anos tem de serviço?

AL - De Outubro de 1995 a Abril de 2013, altura em que saí de Portugal passaram mais de 17 anos como bombeiro voluntário em Portugal. Contudo, houve períodos em que pedi inactividade no quadro por motivos vários pelo que penso que o meu tempo de serviço deverá ser cerca de 15 anos.

DB - Como ficou a sua situação no quadro do seu CB?

AL - Sinceramente não sei… e não estou muito incomodado pois infelizmente não espero voltar.

DB – Todos nós sabemos que, mesmo fora do nosso País, a adrenalina ainda corre nas veias quando se ouvem sirenes, não é? Sente saudades?

AL - Sim, claro. Contudo, o ser bombeiro no Reino Unido é bastante diferente do ser bombeiro em Portugal. Como a maioria dos serviços que eu fazia (e julgo que se passa o mesmo na esmagadora maioria dos bombeiros portugueses) eram de emergência pré-hospitalar, optei por me especializar mais nessa área tendo tirado o curso de paramédico e, mais recentemente o curso de flight paramedic/critical care paramedic. Neste momento, aguardo reconhecimento para desempenhar tais funções no Reino Unido. Dessa forma será possível atenuar tais saudades.

DB – Como todos sabemos, felizmente para os que estão fora, a Legislação em vigor permite que possam ser Bombeiros noutro País, mantendo-se na mesma no Quadro de Reserva do seu Corpo de Bombeiros em Portugal. É Bombeiro no País onde se encontra?

AL - No Reino Unido, para ser bombeiro voluntário (retained firefighter) é necessário que se esteja a residir a menos de 4 minutos de distância do quartel de bombeiros que possua este tipo de bombeiros. Infelizmente, tal não acontece comigo… pelo menos por enquando.
Independentemente do que diz a Legislação, eu não me iria manter no Quadro de Reserva de um Corpo de Bombeiros em Portugal. É que… Quando eu vou a Portugal, vou para visitar familiares e amigos e dificilmente iria estar disponível para fazer serviços no CB. Para além disso, ao me apresentar ao serviço, não estaria enquadrado no sistema pois os procedimentos todos os anos mudam (infelizmente). Claro que o CB iria agradecer ter mais um par de mãos num incêndio florestal.
Contudo, a probabilidade de efectuar um erro seria considerável. Outros problemas relacionados com a hierarquia iriam, obviamente, colocar-se em causa. Daí compreender a necessidade de um elemento que pertence ao quadro activo ter a obrigatoriedade de cumprir com um número mínimo de horas de serviço e de instrução por ano.

DB - O que o levou a sair do País?

AL - A exploração da minha pessoa, tanto física como intelectual, trabalhando arduamente horas a fio e a receber muito pouco ao final de cada mês. E, claro, a perspetiva de que em Portugal as coisas só poderiam ficar pior… e infelizmente ficaram.
Quando saí do INEM para a posição das Nações Unidas; a posição era uma posição voluntária (United Nations Volunteers) e eu sabia-o. Contudo, como voluntários das Nações Unidas, no local onde eu me encontrava ganhava 2900 dólares (2240 Euros) por mês. Imaginem se estivesse a trabalhar como profissional…
No Reino Unido, o ordenado mínimo por hora é de 6,5£ (cerca de 8 Euros) mas dificilmente alguém trabalha a receber um valor destes.
Contudo, não é só o dinheiro que importa. Para mim aliciou-me a ideia de finalmente poder vir a ter uma carreira de paramédico (algo que em Portugal não existe) e de disponibilizar mais oportunidade de vida à minha filha (estudos e emprego).

DB – Era assalariado no seu Corpo de Bombeiros?

AL - Fui assalariado em vários CBs, assumindo maioritariamente a função de tripulante de ambulância de socorro. E era TAE no INEM.

DB – Imaginamos que não tenho sido uma decisão nada fácil, mas… assim vai o nosso País. O que recorda do seu último dia de serviço?

AL - Do CB Algés não me recordo do último serviço que fiz. Recordo-me sim das palavras de carinho, compreensão e incentivo que o Grupo 5 da Amadora (INEM) me deu aquando a minha partida para o Sudão do Sul. A situação de Portugal, num povo como o nosso, traduz-se num fado que a maioria assume como inevitável. Eu, pessoalmente, não me revejo nessa inevitabilidade.

DB – Qual foi a sensação, no dia em que fez a carta ou informou o seu Comandante?

AL - Outra pergunta difícil. Cheguei ao CB de Algés transferido como Bombeiro de 2ª mas acabei, posteriormente, por ceder à tentação de fazer o exame a Oficial Bombeiro. Claro que o posto de Oficial Bombeiro não é, normalmente, bem visto pelos elementos do quadro activo, principalmente pelas chefias. Eu, por ser bombeiro de carreira, também os compreendia pois conseguia por-me no lugar deles… mas mesmo assim, alguns problemas começaram a surgir gerando o sentimento de “pessoa indesejada”. Por isso, naquela altura eu estava tentado a aceitar um desafio feito por um velho amigo do CBV Setúbal… e o meu comandante soube sempre o que se passava.
A decisão que aceitar a posição no Sudão do Sul, apesar de já ter sido bastante reflectida, quando a me colocaram tinha que ser imediata. E a minha partida foi de tal forma repentina que o desafio do CBV Setúbal ficou em suspenso. Mas eu também sabia que se aceitasse tal cargo (ONU) dificilmente voltaria a ser bombeiro em Portugal… até porque toda a minha carreira foi bastante atribulada.
Não porque eu quisesse que assim fosse, claro. 
Por um lado, foi muito bom pois conheci muitos camaradas e amigos, para além dos diferentes tipos de sistemas que cada um dos CBs adoptou de forma a lidar com a sua realidade. Por outro, aquando uma transferência entre CBs habitualmente assume-se que houve problemas no CB anterior… até porque as transferências nunca são pacíficas. Mas a “causa dos bombeiros” sempre esteve acima de tais problemas terrenos. A adaptação poderá ser também penosa, pois como os sistemas de trabalho são diferentes, há a possibilidade de se cometer erros.

Em suma, a sensação foi a mesma do que ir a um funeral de um mestre e amigo. Sei que perdi o “ser bombeiro em Portugal”, que aprendi e cresci muito ao sê-lo, que é graças a ele que sou o que sou hoje.

DB – Acompanha com frequência as noticias sobre os Bombeiros?

AL - Todos os dias, através da internet.

DB – De tantos e tantos anos em que se registaram Bombeiros falecidos no combate às chamas, o ano passado irá ficar para sempre marcado na memória dos portugueses, e principalmente dos Bombeiros. O que acha que fez com que as situações ocorridas o ano passado marcassem tanto, fossem sentidas e vividas de uma forma tão intensa e ao mesmo tempo tão triste?

AL - As mortes são trágicas… e muitas poderiam ter sido evitadas. Infelizmente poderão continuar a ser uma realidade nos próximos anos, mas também já houve anos piores como o incêndio de Águeda a 14 de Junho de 1986 onde morreram 16 pessoas (13 das quais bombeiros).
Porquê continuar a ser uma realidade? 
Simples. Portugal, desde os políticos aos cidadãos, continuam a tratar os Bombeiros como se “pobres coitados” se tratassem. Tipo: - “Vou dar uma moedinha para contribuir para que eles comprem um “auto-tanque” ou uma “ambulância” para depois me salvarem se eu precisar deles. Eles são sempre “os maiores”, mesmo quando não o são. E ai de mim que diga o contrário, senão eles não me acodem se eu precisar.”
Acho que estas mortes foram mais sentidas pois morreram elementos de todo o país. Antigamente só os bombeiros locais iram para o incêndio, havia menos bombeiros e viaturas mas combatia-se. Dava-se tudo por tudo. Hoje enviam-se bombeiros e viaturas de todo o país para os incêndios florestais. Há mais cursos, sim… a malta marra a teoria para passar nos testes… e a prática é pouca.

Estas mortes também foram mais sentidas por causa da comunicação social… e das redes sociais. Também, devido à atitude de o Presidente da Republica teve (ou não teve) sobre as mesmas, sendo tido repercussões politicas.

DB – Muito se falou e especulou sobre as causas de tal desgraça. Falou-se sobre muito, desde os Equipamentos de Protecção Individual, às comunicações SIRESP, falta de segurança, incumprimento de ordens, relatórios, etc. Com base na sua experiência nos seus anos como Bombeiro no activo, tem alguma opinião formada, ideia em relação ao sucedido o ano passado?

AL - Sim, infelizmente. E não só sobre o que se passou no ano passado, mas sobre a emergência em geral. De referir que a minha tese de mestrado incidiu sobre esses assuntos e muito poderia ser dito.
De forma a não ser maçudo, faço aqui só algumas referências começando por dizer que para entender o presente tem de se compreender o passado.
Os sucessivos governos sempre tentaram, por desconhecimento, tentar “tapar o Sol com uma peneira” gastando muitos, mas muitos milhões de Euros para… nada.
Desde a fusão entre o SNB e o SNPC originando o SNBPC, posteriormente a ANPC… que se gastou muitos e muitos milhões em equipamentos que pouco uso foi dado; desde a criação dos GIPS e depois a criação dos Canarinhos como retaliação dos bombeiros, dividindo o país em 2; desde o uso e abuso de meios aéreos… mesmo para fazerem rescaldos ou apagar caixotes do lixo a arder; desde a criação da EMA para consumir ainda mais recursos ao Estado; etc, etc, etc. Para não falar nas autênticas mutações que o actual Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas já foi alvo nos últimos anos.
Só se vê políticas e planos nacionais pomposos… mas cheios de nada em concreto. E depois dá no que se viu.
Sobre os EPI, os CBs sempre tentaram comprar o mais barato possível. E hoje é o que se vê. Contudo, o EPI é o “último reduto” do combatente pelo que não se deve atribuir tais culpas ao mesmo, ou à falta dele.
Sobre as comunicações SIRESP… Foi um “negócio da China” de muitos milhões que se esperava que desse asneira. Faz-me lembrar o pato. O pato faz tudo: nada, voa, anda e mergulha. Mas nada mal, voa mal, anda mal e mergulha mal. Como é que desejam arranjar um sistema que dê para falar com todos? A ideia era boa… mas não funciona na prática. Mas, mesmo assim é giro hoje em dia o chefe de viaturas “armado aos cágados” com o colete cheio de rádios em vias de se transformar numa antiga Unidade de Comando e Transmissões (UCT… agora VCOT, VCOT, VGEO, e outras siglas engraçadas da ANPC).
Falta de segurança e incumprimento das ordens… Hoje em dia vê-se uma grande insubordinação nos TOs. O chefe de viatura é maçarico (ou Oficial Bombeiro) e a malta quer é apagar fogo e tirar fotos e “selfies” para colocar no facebook. E a insubordinação passa impune pois o chefe de viatura não quer chatices e os subordinados sabem que o chefe de viatura não quer chatices. Por isso “forçam a barra” esperando que ela não parta. Se subirmos na hierarquia de comando dos bombeiros em Portugal, somos confrontados com bizarras situações que ocorrem devido ao “politicamente correcto”.

DB - Em quanto tempo, se for esse o caso, espera regressar a Portugal e voltar assim a defender a causa que durante tantos anos defendeu?

AL - Não espero voltar. Posso tentar ajudar os bombeiros de outras formas, mas não no activo. Até porque todos estes erros já referidos vão-se continuar a cometer.

DB - Tem ideia de quantos Bombeiros e Bombeiras perdeu a sua Corporação nos últimos anos devido à emigração?

AL - Desconheço.

DB – E a nível Nacional?

AL - Desconheço. Contudo, habitualmente os mais capazes são os que mais facilmente emigram. E emigrando os mais capazes, ficam os CBs privados de conhecimento e experiencia destes elementos contribuindo para que mais acidentes aconteçam. Contudo, eles apenas seguiram o conselho do actual governo.

DB – Pois, infelizmente nós também não lhe sabemos dar uma resposta concreta. Sabemos que é um numero que tende a crescer de dia para dia, sabemos que existem Corporações de Bombeiros que perderam mais de metade dos seus elementos, mas… a cada dia que passa, em Portugal, a percentagem de emigração aumenta, e muito, e dentro desse “muito” fazem parte muitos Bombeiros.
Que mensagem tem a deixar a todos os seus Camaradas?


AL - A situação em Portugal está má com tendência a piorar. Só poderia melhorar com uma revolução ou um golpe de estado. Mas hoje em dia já foram implementados mecanismos que dificultam que tal aconteça.

Os bombeiros portugueses, de uma maneira geral, têm um conhecimento e experiência que facilmente lhes são reconhecidos no estrangeiro… e bem pagos.
Claro que Portugal é o nosso país e custa deixar a nossa família, a nossa rotina e as nossas coisas para nos aventurarmos no desconhecido. Contudo, “quem não arrisca não petisca”. E se as coisas forem feitas de forma séria, prudente e calculista, o resultado dessa aventura só poderá ser bom.

Não será a mesma coisa, claro. Mas serão recompensados pelo vosso trabalho, para além da possibilidade de terem uma verdadeira carreira; aproveitando consideravelmente melhor o resto dos dias que vos restam.

Muito Obrigado por ter respondido a estas perguntas, e pela sua colaboração. De certo que as mensagens de apoio dos nossos leitores irão começar a aparecer, demonstrado assim o Agradecimento pelos anos que em Portugal serviu a causa em prol e bem da Humanidade – Bombeiro.

Foi um prazer enorme tê-lo conhecido e termos tido a oportunidade de partilhar com todos estas pequenas letras.


Um Bem-Haja,

A todos os nossos leitores, esperamos que tenham gostado de conhecer o Camarada Alfredo Leal, actualmente a residir na Inglaterra.
Deixem-nos a vossa opinião e uma palavra ao Alfredo, em forma de comentário ou na nossa página do facebook "Diário de um Bombeiro"

E não se esqueçam de acompanhar semanalmente neste espaço as nossas entrevistas, e ficar assim a conhecer os nossos Camaradas que resolveram emigrar.

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